Junta de Freguesia de Poiares Junta de Freguesia de Poiares

História

A bibliografia acerca de Poiares, começa-se a encontra no Livro "Inventário Colectivo dos registros Paroquiais Vol. 2 Norte Arquivos Nacionais /Torre do Tombo" a seguinte resenha que ler-se na integra: «A primeira referencia conhecida a Poiares data de 1220, das Inquirições de D. Afonso II. Nelas aparece enquadrada na Terra de Aguiar de Riba de Lima, sob a designação "De Sancto Jacobo de Poiares". E citada nas Inquirições de 1258 e, nas de D. Dinis, feitas em 1290, com categoria de paróquia e freguesia, respectivamente. Nas primeiras pertencia ao julgado de Aguiar, enquanto que nas segundas figurava no julgado de Barcelos. Na taxação das igrejas a que se procedeu em 1320, Santiago de Poiares foi tabelada em 70 libras. No registo da cobrança das "colheitas" dos benefícios eclesiásticos do arcebispado de Braga, efectuado por D. Jorge da Costa, entre os anos de 1489 e 1493, tinha de rendimento 12 libras, ou seja o correspondente a 914 réis, em dinheiro com "morturas" e 185 réis, em dízimas de searas. Américo Costa descreve-a como vigararia da apresentação do cónego mestre-escola da Sé de Braga. Mais tarde, teve sucessivamente abade, reitor e prior. Em termos administrativos, pertenceu, em 1839. à comarca de Barcelos e, em 1852, ao concelho e comarca de Ponte de Lima». O topónimo Poiares como se verifica já existia antes de 1220, e há quem defenda ser de origem latina, e significar "podiu" no sentido de elevação. É uma possibilidade a ter em conta se considerarmos que Poiares se estende pelas Monte da Padela e ser muitas das vezes os locais mais elevados escolhidos para aí fazerem as suas "habitações". Na toponímia local, é curiosa a referência e permanência do lugar da Torre, motivo que poderá levar a poder-se concluir pela existência, em tempos idos, de uma torre, talvez anexa a uma casa senhorial, de origem medieval.

Faça-se particular referência que a Casa da Torre pertenceu a um notável da freguesia, o Padre António. Estes privilégios foram abolidos pelo rei D. Dinis. Em Poiares contavam-se, pelo menos, onze. A igreja paroquial, datada de 1746, é a obra-prima do património construído em Poiares, e justifica particular atenção. Nesta freguesia nasceu o escritor seráfico e pregador frei Pedro de Poiares, que viria a falecer em 1678.


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